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Temas polêmicos das escolas em geral

A Falta de Educação nas Escolas

Da para ver a contradição no título do texto, mas isso realmente acontece, mesmo estando no âmbito escolar as pessoas insistem em pensar e agir de forma contraditória.
Vamos começar pelos alunos, desde pequenos os nossos pais nos ensinam as boas maneira: dirigir-se às pessoas com palavras educadas como, por favor, com licença, obrigado, desculpe; saudar as pessoas ao chegar e ao retirar; tratar com respeito todas as pessoas, independentemente da idade entre outras coisas. Enfim, o que quero dizer com isso, é que por mais que sejam ensinados bons modos os mesmos muitas vezes não são utilizados. Esses alunos têm que aprender que não é só os professores que merecem um “Bom dia”, “Boa tarde” ou “Boa noite”, e sim todos os que trabalham para o funcionamento do colégio, temos que respeitar a todos, para que nós também possamos exigir o mesmo. Outra coisa lamentável é o que os alunos fazem com o lixo, mesmo com tantas lixeiras espalhadas no colégio o lixo é simplesmente jogado no chão ou em qualquer canto, e ainda tem alguns que tem a ignorância de dizem que “esta sujando para poder gerar mais empregos”, sinceramente isto é um absurdo, chega a ser  sul real ao pensarmos que em pleno século XXI, as pessoas ainda tenham esse tipo de mentalidade arcaica. Mas o pior ainda está por vir, a destruição do patrimônio público, pichações, cadeiras quebradas, portas danificadas, quadros destruídos são alguns dos prejuízos provocados por aqueles que mais deviam preservar esses bens. Um episódio que podemos destacar é a unificação das fardas das escolas do governo, as fardas estavam sendo dadas, além da camisa uma mochila, certo que o governo não estava fazendo mais que a sua obrigação, sendo que tem alguns alunos de escola pública que não tem condições de comprar o fardamento escolar, porém o que se viu foram alunos destruindo mochilas, modelando as camisas até de um jeito vulgar, a maioria deixando-as mais curtas de um modo digamos, inapropriado para o local.  
Mas não falaremos somente dos erros cometidos pelos alunos, que diga-se de passagens são muitos, falaremos agora dos professores. Já estudei em algumas escolas não muitas, mas me lembro de ter ouvido em algumas, uma frase bastante egoísta: “Eu já estou formado, se quiser estudar estude, o problema é seu, estou recebendo meu dinheiro mesmo”. Essa frase popular entre alguns professores causa certa tristeza em ouvir, será que com isso eles querem dizer que estão pouco se importando com o futuro de toda uma nação? Sim, porque os jovens de hoje que saem da alfabetização (1°ano), sem saber escrever seu próprio nome direito, serão os homens de amanhã que levaram para frente o nosso país, e ainda sonhamos com o dia em que o Brasil vai deixar de ser subdesenvolvido, agora eu pergunto isso é alguma piada? Porque, não tem a menor graça, a educação tem que ser levado a sério, porque ela é a base de tudo na vida. O mais impressionante é que isso não ocorre só nas escolas públicas, mas também na rede particular.
Não estou generalizando, concordo que os professores precisam ser valorizados, receber um salário melhor, tem uma condição melhor de trabalho, até mesmo porque todas as profissões passam pelo professor, não é mesmo? Mas os professores têm que valorizar sua profissão, tem que educar de coração, não é só jogar o assunto no quadro e quem quiser que se vire se fosse assim nós estudaríamos em casa, não precisaríamos de escola ou professor, mas afinal de contas há professores e professores!
As escolas podem melhorar o seu nível, contudo é preciso que haja realmente educação tanto dos educadores quanto do educando.



Preconceito contra os nordestinos
Recentemente vem ocorrendo uma grande onda de preconceito contra os nordestinos, na verdade esse preconceito não vem de agora apenas se tornou mais explícito após declarações na internet, declarações essas que vieram a público durante as últimas eleições a Presidência da Republica, mais exatamente após a confirmação da vitória da atual Presidente Dilma Roussef (PT) sobre o candidato José Serra (PSDB) no 2° turno.

Em se tratando da votação, se os votos dos dois candidatos no Nordeste fossem descartados, ainda assim Dilma venceria a eleição, Já que ela teve 58% dos votos de Minas Gerais, mais de 60% dos votos do Rio de Janeiro, quase 50% dos votos no Rio Grande do Sul e quase 46% dos votos em São Paulo.
As mensagens altamente preconceituosas diziam:"Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!", “Afunda Brasil. Dêem direito de voto pros nordestinos e afundem o país de quem trabalhava pra sustentar os vagabundos que fazem filho para ganhar a bolsa 171”"Tinham que separar o Nordeste e os bolsas vadio do Brasil", "Construindo câmara de gás no Nordeste matando geral".
As duas primeiras frases acima são de autoria de Mayara Petruso, que ainda tentou se desculpar ao postar em um site de relacionamento: Minhas sinceras desculpas ao post colocado no ar, o que era algo pra atingir outro foco, acabou saindo fora de controle. Não tenho problemas com essas pessoas, pelo contrário, errar é humano, desculpa mais uma vez.”
A OAB-PE tomou conhecimento das mensagens e entrou com uma representação contra a estudante de Direito, de São Paulo, uma das que teriam iniciado os ataques.
Segundo o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, Mayara deverá responder por crime de racismo (pena de dois a cinco anos de prisão, mais multa) e incitação pública de prática de crime (cuja pena é detenção de três a seis meses, ou multa), no caso, homicídio. Atualmente ela responde a um processo.
Logo após os resultados do 1º turno a economista e professora do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco, Tânia Bacelar Araújo discorreu sobre o preconceito de parte da elite em relação ao voto nordestino.
O voto do Nordeste por Tânia Bacelar Araújo
Desta vez, a correlação com os programas de proteção social, em especial o “Bolsa Família” serviu de lastro para essas análises parciais e eivadas de preconceito. E como a maior parte da população pobre do país está no Nordeste, no Norte e nas periferias das grandes cidades (vale lembrar que o Sudeste abriga 25% das famílias atendidas pelo “Bolsa Família”), os “grotões”- como nos tratam tais analistas – teriam avermelhado. Mas os beneficiários destes Programas no Nordeste não são suficientemente numerosos para responder pelos percentuais elevados obtidos por Dilma no primeiro turno : mais de 2/3 dos votos no MA, PI e CE, mais de 50% nos demais estados, e cerca de 60% no total ( contra 20% dados a Serra).
A visão simplista e preconceituosa não consegue dar conta do que se passou nesta região nos anos recentes e que explica a tendência do voto para Governadores, parlamentares e candidatos a Presidente no Nordeste.
A marca importante do Governo Lula foi a retomada gradual de políticas nacionais, valendo destacar que elas foram um dos principais focos do desmonte do Estado nos anos 90. Muitas tiveram como norte o combate às desigualdades sociais e regionais do Brasil.  E isso é bom para o Nordeste. (...) Resultado: o Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no país com 5,9% de crescimento ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior a de 5,4% registrada para o Brasil como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da RAIS.
Daí  a ampla aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da sociedade nordestina se refletir na acolhida a Dilma. Não é o voto da submissão – como antes – da desinformação, ou da ignorância. É o voto da auto- confiança recuperada, do reconhecimento do correto direcionamento de políticas estratégicas e da esperança na consolidação de avanços alcançados – alguns ainda insipientes e outros insuficientes. É o voto na aposta de que o Nordeste não é só miséria (e, portanto, “Bolsa Família”), mas uma região plena de potencialidades. 
Depois de todas estas declarações, já neste ano de 2011 precisamente no dia 14 de fevereiro após de um apagão que atingiu oito estados do Nordeste, o preconceito voltou a surgir na web. Um usuário identificado apenas como @oseparatista, do Rio Grande do Sul, postou o seguinte comentário: "Apagão no Nordeste? Aproveita e some! Vai pedir Bolsa-energia agora, é só o que falta". Outras frases, como: "Apagão no Nordeste, e tinha energia lá?" e "Por mim o Nordeste poderia ficar sem luz sempre, não fazem nada mesmo".
E o debate chegou à seara política, quando @caiquehugo postou que "apagão é só pra quem elegeu a Dilma como presidente, Nordeste de m...".
Os comentários provocaram discussões acaloradas na rede e troca de ofensas. Alguns usuários postaram comentários chamando atenção do Ministério Público a posts considerados ofensivos. Além disso, alguns usuários responderam às ofensas com mais ofensas. Alguns deles, do Nordeste, disseram que energia no Nordeste voltou, mas as casas destruídas pelas enchentes no Sudeste, que mataram milhares de pessoas, não vão voltar.
"A gente vem jogar na Paraíba e colocam um paraíba para apitar, só podia dar nisso". A declaração do jogador Edmundo em 1997, à época atuando pelo Vasco, após ser expulso por um juiz cearense em um jogo em Natal, evidenciou bem a generalização e o preconceito ainda existentes no país, especialmente no sul/sudeste e contra nordestinos. De lá até hoje, nada mudou. 
Políticos recentemente atribuíram o aumento da violência em São Paulo à migração desenfreada,  enquanto os "paraíbas" e "baianos" (como são chamados os nordestinos em geral no Rio de Janeiro e em São Paulo) continuam a ser vistos e tratados com discriminação, seja ela explícita ou não, de modo que declarações como estas duas podem externar preconceitos que muitas vezes são considerados naturais por quem os proferem.
O porquê do preconceito
O preconceito contra os nordestinos tem raízes no racismo, especialmente porque mulatos, negros e descendentes de índios compõem grande parcela da população das regiões norte/nordeste. A comparação com os imigrantes europeus e a maioria branca do sul/sudeste desenha um quadro de gritantes diferenças.
Após a origem no racismo puro e simples, o preconceito se disseminou e curiosamente passou a brotar de outras raízes: os migrantes começaram a ser vistos como a causa principal da pobreza nas metrópoles, quando na verdade contribuíam como mão de obra barata para o desenvolvimento destas regiões. 
São Paulo, por exemplo, pode ser considerada cidade mais nordestina do país, tamanho é o contingente de moradores naturais desta região do país. Mesmo assim, o preconceito existe e não é assumido, pelo contrário,  os grandes contrastes sociais presentes especialmente na capital paulista e no Rio de Janeiro são sempre apontados como reflexos da migração em massa e descontrolada, nunca como resultantes da má distribuição de renda ou falta de oportunidades, características comuns ao Brasil há séculos.
O mais curioso (e triste) de toda esta realidade: ao contrário de países envolvidos em conflitos ou guerras civis, o Brasil não tem divisão de etnias ou tribos, sendo o preconceito movido apenas por questões geográficas. Talvez por este motivo os embriões de movimentos separatistas sulistas nunca tenham ganhado mais do que algumas páginas na internet e manifestações isoladas, felizmente.
Migração Nordestina
A migração nordestina, ou seja, de habitantes do Nordeste do Brasil para outras regiões do país, teve grande relevância na história da migração no Brasil desde a época do Império de D. Pedro II. Com o início do Primeiro Ciclo da Borracha em 1879, os nordestinos migraram para a Amazônia, fato que se repete com o Segundo Ciclo da Borracha durante a Segunda Guerra Mundial. Com o auge da industrialização no Brasil, entre as décadas de 1960 e 1980, a migração nordestina para a região Sudeste, em especial aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa. As capitais destes estados tornaram-se "terras de oportunidades".
Entre as décadas de 1980 e 1990 o fluxo migratório para o Sudeste diminuiu e surgiram também migrações para a região do Distrito Federal e mais uma vez para o Amazonas.
Com a melhoria estrutural de outras regiões do Brasil, somada aos problemas que surgiram nas grandes cidades por causa da superpopulação, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Apesar de o Rio de Janeiro e São Paulo continuarem sendo importantes pólos de atração, a migração "polinucleada" tornou-se mais evidente.

Migração nordestina para a Amazônia

No ano de 1877 o nordeste brasileiro sofria com as consequências da seca. Muitos nordestinos, principalmente do Ceará, foram estimulados a migrarem para a Amazônia, para assim trabalharem na extração do látex. Este destino de migração foi ainda popular durante a seca de 1915, conforme escreveu Raquel de Queiroz no romance O Quinze.
A migração para a Terra da Fartura foi sempre estimulada com o aval dos governos estaduais nordestinos, porém com os Acordos de Washington assinados por Getúlio Vargas em 1943, esta passou a ser estimulada e organizada pelo Governo Federal. O órgão responsável por este movimento migratório foi Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia ou mais conhecido como SEMTA. Calcula-se que mais de 60.000 pessoas migraram para a região amazônica para trabalharem como Soldados da Borracha.

Migração nordestina para o Sudeste

Devido principalmente ao problema da exploração social e do trabalho na economia rural nordestina, relacionada e eventualmente justificada pela seca, somados com a grande oferta de empregos de outras regiões principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, em especial na região Sudeste, verificou-se um pronunciado fluxo migratório de parte da população nordestina para outras regiões do país.
Na Década de 1990, entretanto, devido às crises econômicas e à saturação dos mercados de várias grandes cidades, surgiu um problema generalizado de aumento do desemprego, de queda da qualidade da educação e redução gradativa da renda (aliada a sua histórica distribuição desigual). Isto fez com que parte da população de origem nordestina e de seus descendentes, os quais antes haviam migrado pela falta de recursos, mantivessem uma baixa qualidade de vida. Por causa da visão espelhada nas décadas anteriores, o falso ideal imaginário que se formou em relação à região Sudeste é da promessa de uma qualidade de vida melhor, de fácil oportunidade de emprego, salários mais altos, entre outros; iludido por esse sonho, quando um nordestino migra para o Sudeste em busca de uma melhoria na qualidade de vida, acaba encontrando o contrário, além de sofrer preconceito social no dia-a-dia.
Nos últimos anos, o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até se invertido na região Nordeste. Segundo o estudo "Nova geoeconomia do emprego no Brasil", da Universidade de Campinas (Unicamp), os estados do Ceará, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte receberam mais migrantes entre 1999 e 2004 do que enviaram para outras regiões. O estado da Paraíba, segundo a mesma pesquisa, foi o exemplo mais radical da transformação por que tem passado os padrões migratórios na região: inverteu o padrão migratório do saldo negativo de 61 mil pessoas para o saldo positivo de 45 mil. Em todos os outros estados que continuam a contar com um saldo migratório negativo, o número de migrantes diminuiu no mesmo período analisado: no Maranhão, diminuiu de 173 mil para 77 mil; em Pernambuco, de 115 mil para 24 mil; e na Bahia, de 267 mil para 84 mil. Os estudiosos, em geral, concordam que os movimentos migratórios continuam intensos, sendo que não mais se dirigem quase que exclusivamente à região Sudeste, mas sim se concentram em direção às metrópoles nacionais nordestinas, como Fortaleza, Salvador e Recife.
O fluxo migratório teve substancial redução com os investimentos do governo federal na região, que de fornecedora de mão-de-obra passou a empregá-la
Xenofobia
Xenofobia (do grego ξένος, translit xénos: “estrangeiro”; e φόβος, translit phóbos: “medo”) é o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio daquela que as julga ou que vêm de fora do seu país. 
Xenofobia é comumente associado a aversão a outras raças e culturas. É também associado à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato ou evita fazê-lo.
Atitudes xenofóbicas incluem desde o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias, consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos. Por esta razão a xenofobia tende a ser normalmente associada a preconceitos étnicos ou ligados a nacionalidade. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários (por exemplo: "asiáticos são sujos", "muçulmanos são violentos", "negros são menos inteligentes", "europeus do norte são superiores aos europeus do sul", "povos anglo-saxões são superiores aos povos latinos", “nordestinos são pobres”, etc.) e conflitos de crenças podem levar um indivíduo ao ódio.
É isso que acontece em relação aos nordestinos, as pessoas criaram um conceito ilusório e completamente absurdo que generaliza e ofende, tudo isso porque as pessoas não aceitam o diferente, por medo dele.
Concluímos então que algumas pessoas usam a liberdade de expressão de um modo completamente equivocado, esse direito nos foi dado para manifestar livremente nossas opiniões, ideias ou pensamentos não para agredirmos verbalmente, temos que nos expressar de forma inteligente, não é tudo que nos vem à cabeça que podemos falar, até mesmo porque os nossos direitos acabam quando o do outro começa. Isso não quer dizer que vamos fingir que não há preconceito, pelo contrário temos que enfrentá-lo, porém isso deve ser promovido com diálogo e não por insultos via internet.
Os nordestinos se deslocam para outras regiões apenas a procura de uma oportunidade em uma grande metrópole como São Paulo ou Rio de Janeiro, eles ajudaram a desenvolver essas cidades, tinham que ser bem recebidos como são em suas cidades, porque afinal o Brasil é um só, é de todos nós e temos que aprender a conviver com a diversidade, ninguém é igual, temos que ser tolerantes.
Esse preconceito só é mais um como muitos outros existentes por ai, felizmente as barreiras aos poucos estão sendo quebradas e essas pessoas antissociais estão sendo cada vez mais minoria no nosso país.